domingo, 23 de maio de 2010

Uma contextualização

Estes textos, transcritos agora para o blogue, já estão escritos há bastante tempo. Antes de estar alojado num blogue, este movimento teve direito a um fórum.
Já decretei, há muito tempo, este projecto ao fracasso.
Não por querer que assim seja, lógico, não por não achar que tenha mérito, que seja importante para a sociedade, nem por ser difícil, não é difícil. Está condenado ao fracasso porque, infelizmente, o português, na generalidade, não se importa com a forma como diz as coisas, desde que as diga.
O importante, nos dias que correm, é poupar. Poupar tempo, poupar dinheiro, poupar poupar. Começou-se por se poupar nos acentos, passou-se para os parágrafos, chegou-se a todo o tipo de pontuação (movimento Saramago, como lhe chamo na brincadeira). Nos dias que correm, poupa-se nos caracteres. Poupa-se na identidade do texto, poupando-se no cuidado com que se escreve o mesmo.

Não se iludam, a forma como se escreve também é a forma como se vive.

Afinal, ser patriota não é escrever bem a língua do nosso país, não é ler bem, ou ler…qualquer coisa, mas ler. Ser patriota, nos nossos dias, é dar um pontapé numa bola, tocar uma vuvuzela e vencer campeonatos do mundo.
Se este fosse um movimento para apoiar o futebol nacional, nem espaço tínhamos para os comentários.

FRS.

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